segunda-feira, novembro 20, 2006

É POP, OP, CONCRETO. É KARAJÁ.

Os afazeres artísticos sempre estiveram ligados ao divertimento. O artista cria para divertir se divertindo, porém essa diversão requer melindres. Cuidados com a história e a filosofia da arte. Os filósofos estetas acreditam que a história só é contada com isonomia pelos artistas. Afinal, a história é sempre vista com o olhar do agora e no agora, o que é registrado não é o verbo. Mas a ação, o ver e o sentir.
Os artistas são antenas que se atualizam por contatos imediatos em resposta a velocidade da comunicação que universaliza sentimentos e nivela o belo. É o que faz a moça de um shopping de Manaus ser igual a uma de Tókio, Rio, Nova Iorque ou Paris. É a mesmice dos quinze minutos de sucesso, de beleza e glamour reservados a todos.
O eco disso são desenhos feitos de ferro para construção, transformados em linhas retas e circulares, formas básicas de todas as coisas. São concretos na forma, pop na comunicação e op-art na ilusão. E o índio está nessa coisa do goiano de ver tudo com as mãos, antes de encantar os olhos.

Desenhos de Gomes de Souza



Desenhos de Gomes de Souza